quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Fichamento

Fichamento


A era a arte: da reverência ao prazer

• O declínio da idolatria começou com a Reforma Protestante – Martinho Lutero, um religioso do cristianismo, não concordava com alguns preceitos da Igreja Católica, principalmente com o engodo que se faziam contra as pessoas que adoravam e compravam imagens acreditando que seriam levados à salvação. Em um dos textos redigidos, Lutero designou essas artes como “falsas boas artes” e que desviam o amor a Cristo (verdadeiro) passando a adorar a própria imagem.

• A arte era considerada como uma nobreza filosófica e percebida como um modelo de estetização – A imagem, na era da arte, inspira o prazer, o amor, por que nesse momento ela tem valor artístico e não religioso. A imagem torna-se objeto de apreciação; não se discute a sacralização, mas sim o belo em termo de representação. Nessa era os artistas são muito prestigiados devido a sua genialidade e suas obras tornaram-se palco para comentários e teses.

• A autonomia da arte – a arte conquista autonomia: ela não precisa ser mais encomendada pela Igreja. Os artistas têm a liberdade para representar o mundo tal como ele vê sem passar por represálias do mundo religioso. O que importa nessa era é a auto-afirmação do pensamento, é o que o artista pensa e representa.

• Autonomia do artista – como o artista conseguiu uma autonomia em relação ao poder religioso, ele passou a comercializar as suas obras. Qualquer pessoa que dispusesse de uma economia equivalente ao valor fixado poderia comprar. E além do mais, as suas obras eram identitárias com o estilo de classe que a consumia.

• A representação das obras de arte – com a liberdade para fazer obras do ponto de vista, os artistas também se preocuparam com as impressões que determinada obra poderia representar. Portanto, os artistas trabalharam com detalhes para aproximar a aparência do real: a perspectiva.

• Difusão da arte – devido ao fato de a arte ser consumida por diversas camadas sociais, ela ganhou espaço coletivo: o teatro e também a dança e o cinema. Ficaram mais conhecidas como artes plásticas e livres para serem repensadas de um modo particular.

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