terça-feira, 19 de agosto de 2008

A Imagem - Octavio Paz

Aluno: Dimitri Vasconcelos Santos

Ja no inicio do texto Octavio Paz amplia de o conceitua imagem de uma forma diferente da que comumente é usad, dizendo que imagem é toda "expresssão verbal, frase ou conjunto de frases que unidas compõemum poema".A imagem poética é capaz de abarcar diversos significados, muitas vezes opostos, que conseguem representar a realidade com toda a sua pluraliadade de sentidos.A ciência com sua racionalidade consegue apenas descrever a realidade mas apenas superficialmente criando apenas uma pobre descrição de caracteristicas fisicas, enquanto que o poema consegue manipular de tal forma as palavras que elas passam causar a mesma sensação de sentir o real ainda que produzindo imagens claramente irreais: as pedras são plumas, isto é aquilo.
Ao abarcar idéias aparentemente irreconciliáveis a imagem poética vai contra o modo de pensar estritamente racional da ciência, principalmente no ocidente onde os pensamentos iluministas e o raciocínio de filósofos como Socrates e Platão são estrelas guia do pensar. Com isso a ciência relegou a imagem poética um papel de coadjuvante na representação do real.O que não acontece em culturas orientais como o taoismo, hinduismo, budismo que consideram a oposição entre isso e aquilo necessário relativa.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A Imagem - Octavio Paz

Aluno: Raphael Silva Rios Nascimento

Octavio Paz afirma em seu texto como o pensamento ocidental sempre se baseou em uma dicotomia simples: "isto ou aquilo". Assim, tudo o que não fosse idéias claras e definidas, acaba sendo submetida à clandestinidade, como acontece com a mística e a poesia. E o exílio da poesia, acaba fazendo com que o homem ocidental se distancie de si mesmo e do mundo ao seu redor. Já o pensamento oriental não sofre de tal revés. A fórmula oriental é simples: "Tu és aquilo". É nisso que se baseiam os filósofos budistas, os exegetas do hinduísmo e os seguidores do taoísmo. Todas essas doutrinas se baseiam que a oposição entre isto e aquilo é ao mesmo tempo relativa e necessária, mas que há um momento em que esse cessa a inimizade entre estes termos tão antônimos na linguagem. A linguagem é significado: sentido de isto ou aquilo, onde cada vocábulo possui significados distintos, que são mais ou menos conexos entre si. Porém, apesar de se basear em uma infinidade de significados, no momento em que os ordenamos em uma frase, todas as possibilidades se fixam em um único sentido. Já a imagem poética, a pluralidade dos significados não desaparece. Todas as palavras mantêm seus valores, sem excluir seus significados primários, secundários e assim por diante. As imagens feitas por um poeta possuem sentido nos mais diferentes níveis possíveis. Pois aqui trata-se de uma verdade psicológica, a expressão da visão do poeta do mundo, a realidade de sua própria existência.